Wednesday, 10 February 2010

O fio condutor

João Galamba, depois de ter ridicularizado os "teóricos" da asfixia democrática e de ter ignorado o "conteúdo" da alegada conversa entre José Sócrates e Nuno Santos, escreve um post onde explica a preponderância do conteúdo sobre a forma e ainda este outro onde diz que é "óbvio" que "este ambiente é insustentável e é urgente que se faça luz sobre isto para que estas questões se esclareçam".
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O João pode dizer que o "valor" do conteúdo de uma escuta não é igual ao valor do conteúdo de uma alegada conversa, e eu concordo. O que o João não pode ignorar é que o fio condutor que tem sido a actuação de Sócrates relativamente aos media, recomendava, no mínimo, alguma prudência quanto à rejeição pura do relato de Mário Crespo, isto se vindo de uma cabeça independente. Prudência que ele não teve.
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Que o ambiente é insustentável, como o João escreve, é factualmente ébvio, passe a redundância, pelo menos desde 6a feira, o dia em que as escutas foram publicadas. Cinco dias é quase uma eternidade.